sábado, 16 de abril de 2011

Nobre ou não, eis a questão?

Mas, que esquizofrenia em torno da suposta "traição" perpetrada pelo cidadão Fernando Nobre...!?
É tão mais fácil ao Português comum procurar encontrar as piores razões por que alguém possa tomar esta ou aquela posição pública, em particular na Política, do que suster a inclinação de reagir de imediato e, quiçá, numa busca mais atenta e aturada, tentar antes perceber se não existirá até algo de coerente nesta decisão, ou "incoerente desfaçatez", como alguém já lhe chamou...
A mim, que não votei neste cidadão nas últimas eleições, agrada-me a ideia de poder vir a ter "o tal" representante da Cidadania, independente, como candidato a candidato ao 2o. mais alto cargo da nossa Nação.
Agrada-me sobremodo o facto de ele ter tornado pública a posição de apenas lhe interessar a Presidência da Assembleia da República, e assim vir a interferir activamente, segundo ele, na condução da Forma (não tanto nos conteúdos, por certo) da nossa produção legislativa... Com o objectivo de chegar melhor e mais perto das pessoas, e podermos, enquanto Povo, aspirar vir a ter melhor opinião daquele órgão de representação.
No quadro partidário actual, agrada-me muito mais pensar na possibilidade do tal cidadão ter a nobreza de carácter para se confrontar com a suposta aleivosia de voltar com a palavra atrás, e assim aproveitar-se da fortíssima probabilidade de sucesso de um subterfúgio, para subverter o "esquema montado" de que todos nos queixamos permanentemente.
Não espero votar no Partido que o suporta, por questões ideológicas e de princípio, nem tão pouco isso poderia ser contributo real, se assim o desejasse, aqui por razões geográficas, mas ficarei satisfeito quando se confirmar a ultrapassagem da sua primeira, pequena, batalha. Já a segunda... será bem mais dura.

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